Tempo em Algueirão Mem Martins

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

[Sintranoticias] Rebentamento de Caixa multibanco do Novo Banco no Algueirão


Três assaltantes invadiram uma dependência bancária do Novo Banco em Algueirão (antigo BES), por volta das três da manhã, na madrugada de quinta-feira e terão assaltado uma Caixa de Multibanco com recurso a rebentamento.

O SINTRA NOTÍCIAS não conseguiu apurar, se terão sido bem sucedidos na tentativa de assalto.
Entretanto, horas antes, um grupo também de três elementos utilizava a mesma técnica de rebentamento num ataque a uma Caixa Multibanco, na freguesia de Arranhó, em Arruda dos Vinhos.
Sabe-se que este assalto não foi consumado e que os suspeitos acabaram por fugir numa carrinha. As autoridades estão a averiguar uma possível ligação dos casos.

domingo, 29 de janeiro de 2017

sábado, 28 de janeiro de 2017

[MaisFutebol] «Gerrard de Mem Martins» regressa à Amoreira ainda mais dragão

Danilo Pereira, que acaba de renovar contrato pelo FC Porto, formou-se no Estoril-Praia. Sábado, ele vai voltar à casa da sua equipa na juventude, onde deixou boas recordações


Se o dragão tem uma espinha dorsal o comendador Danilo é um dos seus elos mais proeminentes. Na segunda época de azul e branco, o médio de 25 anos campeão da Europa por Portugal é um elemento imprescindível do onze de Nuno Espírito Santo, tal como havia sido com Lopetegui e Peseiro, e, tanto pelo empenho como pela qualidade, tornou-se num dos jogadores mais apreciados pelos adeptos portistas.

Danilo corre, Danilo corta, progride, passa e até marca. Não é portanto uma surpresa que Danilo renove contrato com o FC Porto. Estendeu o vínculo por mais três épocas, até 2022, tendo a cláusula de rescisão aumentado – 50 por cento – para os 60 milhões. E veio a público mostrar «orgulho» pelo acordo, que vê como «um título» que ninguém lhe tira.

Uma jogada de antecipação da SAD portista, já que o atleta contratado por 2,8 milhões (por 80 por cento do passe) ao Marítimo no verão de 2015 valorizou muito e tem tudo para multiplicar substancialmente esse investimento.

A notícia da renovação surgiu em vésperas da historicamente complicada deslocação do FC Porto ao reduto do Estoril (sábado, 18h15), um dos jogos grandes da 19.ª jornada da Liga.

Na época passada, em casa do Estoril, num jogo em que marcou na reviravolta do FC Porto (1-3)

Um jogo especial para Danilo. Na época passada, também no último sábado de janeiro (dia 30, desta vez é a 28), no primeiro jogo da Liga fora de José Peseiro como técnico do FC Porto, ele marcou o golo que cumpriu a reviravolta no marcador num jogo que terminou 1-3. Mas mais do que essa boa memória recente, Danilo guarda outras mais longínquas da Amoreira, onde fez uma parte importante da sua formação entre 2006 e 2008.

Líder em campo desde a juventude

Herlander Tomé, avançado do Sacavenense, foi seu companheiro de equipa nas peladas do bairro, no início da carreira, no Arsenal 72, de Mem Martins, reencontrando-o nos juvenis do Estoril-Praia, e ao Maisfutebol salienta as qualidades do amigo:

«Fora de campo, ele era um rapaz divertido e humilde. Dentro dele, era um líder. Jogava muito e acabava por resolver os jogos, com um passe, com um golo… Agora joga na posição “6”, mas na altura jogava mais à frente, a “8”, e até trocava comigo como extremo. Era ágil, rápido, sequinho, tinha um remate incrível. Tecnicamente era melhor do que todos os outros. Como jogador, já não enganava ninguém.»

Herlander faz outra revelação curiosa: «O ídolo do Danilo era o Steven Gerrard. Ele admirava-o muito, talvez influenciado até pela posição no campo.»

As memórias são confirmadas quase palavra por palavra ao Maisfutebol por Victor Barruncho, que nos últimos 14 anos foi técnico dos juvenis do Estoril-Praia. Pelas suas mãos passaram atletas como Tiago Ilori, Domingos Duarte ou Sami. Nenhum, porém, com a projeção e qualidade de Danilo Pereira.

«Ele era mesmo um líder e os outros miúdos viam-no assim. Era reservado, muito educado. Não era maldoso e jogava o jogo pelo jogo. Ouvia e gostava de aprender e de trabalhar. O resto saltava logo à vista: um físico que o destacava de todos os outros e extraordinária técnica, o que o levava a jogar mais avançado no terreno do que atualmente», explica ao Maisfutebol o treinador que orientou Danilo duas épocas na equipa de juvenis, antes de o Benfica o contratar.

Tozé Cerdeira, agora treinador de guarda-redes da Académica, fazia também parte da equipa técnica do Estoril quando Danilo lá jogava. E lembra-se bem do virtuosismo do médio de origem guineense: «Ele já fazia a diferença pela estatura e pela maturidade. Via-se logo que havia ali jogador. Era um miúdo introvertido, que não falava muito, mas de uma grande determinação. E com a bola nos pés… Lembro-me de um treino em que ele pegou na bola numa área e fintou toda a gente até à área contrária. Ficávamos maravilhados a vê-lo.»
Danilo em ação na final do Mundial de sub-20, frente ao Brasil, em 2011

Danilo em ação na final do Mundial de sub-20, frente ao Brasil, em 2011
Danilo saiu para o Benfica, mas depois dos juniores acabou por ser sucessivamente cedido: Aris Salónica, Parma, Roda – na seleção de sub-20 foi uma das figuras da equipa finalista do Mundial de 2011. Chegou ao Marítimo em 2013/14.

Tantos anos depois, ele não quebrou a ligação com o Estoril. Victor Barruncho recorda como reencontrou o seu ex-pupilo, já sénior no clube insular, numa deslocação da equipa de juniores estorilista à Madeira para jogar a segunda fase do campeonato nacional.

«Enviei-lhe um sms e passado pouco tempo ele apareceu no hotel. Conversou com os nossos jovens, jantou connosco… Mostrou toda a disponibilidade. Ele cativa qualquer pessoa», frisa Barruncho para quem Herlander, Danilo e Luís Mendes eram «os três da vida airada» quando jogavam no Estoril. «Aliás, o Herlander veio do Sp. Lourel por influência do Danilo, que era amigo dele e já o conhecia do Arsenal 72.»

Amigos na escola, em campo e pela vida fora

Herlander salienta a amizade entre ambos, que começou na infância.

Danilo nasceu na Guiné Bissau a 9 de Setembro de 1991 e veio para Portugal com seis anos. A mãe havia imigrado quatro anos antes para estudar enfermagem – hoje trabalha no Hospital Amadora-Sintra.

Em 2014/15, última época ao serviço do Marítimo, antes de se transferir para o FC Porto
Herlander nasceu em Angola e também veio muito jovem para Portugal. Ambos se tornaram vizinhos em Algueirão, onde os familiares de ambos vivem ainda hoje.

«Começámos a jogar na rua, estudámos juntos na Escola Mestre Domingos Saraiva, em Mem Martins, chumbámos juntos também (risos). Mas, atenção, ele não era de faltar à escola por causa do futebol…»

Os laços de amizade mantêm-se fortes até hoje. «Tenho quase todas as camisolas dele. Ofereceu-me, por exemplo, a do jogo em que se estreou a marcar pela Seleção Nacional. Tenho muitas do FC Porto também, o que calha bem até porque sou portista. Mantivemos sempre contacto desde crianças. Aliás, sábado, em princípio vou ver o jogo ao Estoril e espero no final falar com ele. Quando ele joga aqui perto, tento sempre ir ao jogo. Tenho também ido ao Porto ver os jogos da Liga dos Campeões a convite dele», resume Herlander, que divide o tempo entre o trabalho numa cadeia de fast-food e os treinos e jogos no Sacavenense. «A época está a correr bem. Já marquei sete golos.»

A jogar no Campeonato de Portugal, aos 25 anos Herlander ainda espera um futuro no futebol. Ao lado do amigo de sempre? Isso seria ouro sobre azul, confessa: «É pá, seria um sonho voltar a jogar com o meu menino.»

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

[Expresso] Estado absolvido de pagar indemnização por incêndio em lar de Mem Martins

Nove idosos morreram no incêndio no Lar Sagrado Coração de Maria ocorrido na madrugada de 15 de maio de 1999

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) absolveu o Estado de pagar uma indemnização às famílias de dois dos nove idosos que morreram na sequência de um incêndio num lar, há 17 anos, em Mem Martins, Sintra.

O acórdão, datado de 14 de dezembro de 2016, a que a Lusa teve esta terça-feira acesso, revogou o acórdão recorrido, absolvendo o Estado do pedido.

O Tribunal da Relação de Lisboa tinha condenado o Estado a pagar às duas famílias uma indemnização de 110 mil euros solidariamente com o Instituto da Segurança Social e o dono do lar.

No entanto, os juízes do STJ entenderam que não houve qualquer omissão ilícita do Estado, nem qualquer nexo de causalidade entre essa pretensa omissão e os danos sofridos.

A falta de decisão administrativa de encerramento do lar também não é, no caso, fonte de responsabilidade civil do Estado já que tal decisão apenas pelo órgão gestor do Centro Regional de Segurança Social competente podia ser tomada e não cabia àquele suprir essa omissão”, refere o acórdão.

O STJ decidiu ainda aumentar o valor de indemnização atribuído à família de uma das vítimas de 65 mil para 100 mil euros. O filho de outra vítima tem direito a 45 mil euros.
O incêndio no Lar Sagrado Coração de Maria ocorreu na madrugada de 15 de maio de 1999 e teve origem na televisão da sala do 1.º andar do edifício.

Na altura do incêndio, encontravam-se no lar cerca de 20 idosos, alguns deles dependentes, além de uma única funcionária auxiliar.

Na sequência do incêndio vieram a morrer oito dos idosos ali residentes e, mais tarde, veio a falecer no hospital uma nona pessoa.

O lar, que funcionou durante mais de 25 anos numa vivenda, sempre sem alvará para o exercício de tal atividade, veio a ser encerrado pela Segurança Social a 29 de maio de 1999.

O proprietário do lar foi julgado num processo-crime em 2011, tendo sido condenado a três anos de pena suspensa, por um crime de negligência grosseira.

domingo, 22 de janeiro de 2017

'Panda e Chase' na Av. Chaby Pinheiro

Ontem, 21jan' estiveram presente na Av. Chaby Pinheiro, duas figuras muito conhecidas do universo infantil, o 'Panda' e o 'Chase' da 'Patrulha Pata', para festejar o primeiro aniversário da loja 'Topsndolls Mem Martins'






sábado, 21 de janeiro de 2017

[SIC] Famílias despejadas no Algueirão

Quatro famílias foram esta quinta-feira despejadas de um bairro social em Algueirão, no concelho de Sintra. A Câmara Municipal da Amadora foi a responsável pelo realojamento e esclarece que perante dívidas não regularizadas ao longo de anos, o despejo é legítimo.

Pavimento dos passeios na Av. Chaby Pinheiro [video]

Nas obras que continuam a minar Lisboa, a Câmara Municipal tem abdicado de grande parte da tradicional pedra da calçada, por substituição por pavimento anti-derrapante, mais confortável e mais seguro.


O que é certo, é que em locais onde existe 'Calçada Portuguesa' ou 'Pavimento mais regular e mais confortável', escolha é natural...


Na inauguração do novo pavimento, o presidente da Câmara de Lisboa deixou o aviso: "esta é a solução que vai ficar na cidade", cita o Público.

No entender de Paulo Aleixo, estes passeios vão permitir que a cidade esteja mais dinamizada e vai convidar as pessoas a andar mais a pé, acreditando que esta é a visão da Câmara de Lisboa.

Calçada à portuguesa ou blocos de cimento branco a revestir os passeios de Lisboa? O debate reacendeu-se depois de, há cerca de uma semana, o presidente da câmara municipal (CML), Fernando Medina, ter visitado a renovada Rua de Alcântara, onde foi maioritariamente adotada a última solução, instalada a par de uma estreita faixa tradicional junto aos prédios.

Quem ali reside e trabalha está satisfeito e sente-se mais seguro ao caminhar na rua, mas, para Luís Marques da Silva, arquiteto e membro do movimento cívico Fórum Cidadania Lx, o novo material não traz qualquer vantagem, "a não ser na linha de partida", incluindo para pessoas que se desloquem em cadeira-de-rodas. A autarquia contrapõe, por sua vez, que nas "freguesias identificadas como centro histórico", o "princípio geral é o da manutenção ou reconstrução da calçada em vidraço", devendo "haver cuidados particulares na escolha da pedra, na execução e na certificação dos calceteiros executantes". Já nas restantes, a orientação é para que seja instalada "sempre uma faixa de pavimento confortável, contínuo e antiderrapante, (...) adaptável à largura efetiva do passeio". O objetivo é haver passeios "seguros e confortáveis" para todos.


"Está muito melhor. Já não escorrega", congratula-se Adelaide Marques, 75 anos e há 47 residente perto da Rua de Alcântara. Não é a única a pensar assim. Funcionário há mais de dez anos na Pastelaria Lorena, Ângelo Leal estava já habituado a ver, "de volta e meia", a ver pessoas, sobretudo idosos, a cair no passeio em calçada. Agora, já não acredita que tal vá acontecer. "Só é pena que não tenham ido até mais longe", acrescenta a idosa.

http://www.dn.pt/sociedade/interior/cimento-em-vez-de-calcada-em-lisboa-esta-muito-melhor-5050446.html


Qual será a solução para os passeios na obras que está a decorrer na Av. Chaby Pinheiro e zona envolvente, em Mem Martins?

Mantém-se a tradicional pedra da calçada? Ou outro tipo de pavimento à semelhança de Lisboa?