Tempo em Algueirão Mem Martins

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Magusto 2016 na 'Qta de Sta Teresinha'


Na Quinta de Santa Teresinha

[Lusa] Utentes insatisfeitos com anúncio de polo hospitalar para Sintra

A Comissão de Utentes de Saúde do Concelho de Sintra (CUSCS) manifestou-se hoje insatisfeita com anunciada construção de um polo hospitalar em Sintra, considerando que a solução prevista é manifestamente insuficiente para os utentes do concelho.

"Não estamos satisfeitos. Consideramos lamentável que aquilo que estão a pensar para o concelho de Sintra não seja um hospital de facto. Seja uma outra qualquer solução que ainda não se percebe bem o que é de facto, que prevê entre 50 a 60 camas, quando falamos do segundo concelho do país", afirmou Paula Borges, destacando que o concelho de Sintra tem mais de 356 mil utentes inscritos nos centros de saúde.

A porta-voz da comissão de utentes salientou que o concelho tem uma área geográfica muito grande e que em junho deste ano foi calculado que existiam quase 95 mil utentes sem médico de família.

"A luta dos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Sintra continua a ser a mesma e continua a ser a construção de um hospital público no concelho de Sintra e não qualquer coisa intermédia que não se percebe muito bem o que é", referiu, considerando que existe uma série de contradições em cima da mesa, salientando que o presidente da Câmara anunciou na sexta-feira a construção de um novo hospital e o ministro da Saúde veio "dizer perentoriamente que não é um hospital".

A comissão de utentes considerou, ainda, "absolutamente inaceitável, absolutamente disparatado", o encerramento da unidade que está a funcionar em Algueirão-Mem Martins, porque "não é solução para pessoas que vivem em freguesias mais afastadas do corredor da linha de Sintra".

"Ainda na semana passada o hospital Amadora-Sintra não estava a apresentar solução para atendimento de pessoas a nível dos serviços de cardiologia e de obstetrícia. A nota que temos é que as pessoas que precisaram de recorrer ao serviço de obstetrícia terão sido deslocadas para Cascais. As pessoas que tiveram problemas cardíacos durante a noite foram encaminhadas para o São Francisco Xavier, demorando entre a chamada dos bombeiros, a posterior vinda do INEM e a sua entrada em São Francisco Xavier quase três horas", afirmou.

A solução, para a Comissão de Utentes, seria a construção de um "hospital público no concelho de Sintra com capacidade para 200 camas, que contemple também internamentos e que não seja esta solução, que não são os cuidados integrados e continuados que dão resposta às necessidades do concelho de Sintra".

O presidente da Câmara de Sintra, Basília Horta (PS), anunciou na sexta-feira que o Ministério da Saúde vai investir na construção de um novo hospital em Sintra, com 50 a 60 camas, além das urgências e cirurgia ambulatória, e no alargamento do de Cascais, para servir mais utentes das freguesias do município sintrense.

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, esclareceu no domingo, na Figueira da Foz, que não se trata de um novo hospital, mas de "um polo do Hospital Amadora/Sintra [Hospital Fernando da Fonseca], sem internamentos e muito parecido ao modelo do hospital do Seixal".

O novo polo hospitalar terá "cuidados integrados e continuados", acrescentou, adiantando que também está prevista a possibilidade de ampliar o Hospital de Cascais".

RCS (JEF/LYFS) // JLG

Lusa/fim

sábado, 5 de novembro de 2016

[RTP] Sintra vai ter um novo hospital [video]





Comboios de 2 andares [video]

GOSTAS DOS COMBOIOS DE 2 ANDARES??

Na 'Linha de Sintra', os comboios de 2 andares dão origem a um grande numero de reclamações... pois 

são mais pequenos, tem menos portas, poderão ter mais lugares sentados, mas o espaço 'em pé' é pior, com muitos utentes sentados nas escadas, dificultando o acesso aos pisos...



[Publico] Vai ser construído um novo hospital em Sintra

Ministério da Saúde vai investir na construção de um novo hospital em Sintra e no alargamento do de Cascais, para servir mais utentes das freguesias do município sintrense, anunciou esta sexta-feira o presidente da autarquia. Segundo disse à Lusa Basílio Horta (PS), após uma reunião com o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, o município "precisa de uma rede de saúde que faça sentido e seja coerente".

"Essa rede de saúde passa fundamentalmente pelo Amadora-Sintra, [e] passa pelo alargamento do Hospital de Cascais, com mais um piso, prestando serviço não só às senhoras e aos jovens, mas a todas as populações do âmbito territorial abrangidas pelo hospital, que se passará a chamar Hospital Cascais-Sintra", explicou Basílio Horta.

O presidente da autarquia acrescentou que "depois em Sintra será criado um polo multidisciplinar, porque tem anexo à rede hospitalar uma rede de cuidados continuados e de convalescença", com 50 a 60 camas, além das urgências e cirurgia ambulatória.

"O senhor ministro informou que, no próximo concurso que será aberto até ao fim do ano, irá ser colocada a obrigatoriedade de, quem ficar com o Hospital de Cascais, aumentar um piso para servir as freguesias de Sintra mais perto de Cascais", frisou o autarca.

As urgências do novo polo hospitalar de Sintra vão contribuir para atenuar as urgências do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) e, para isso, acaba a Urgência Básica de Algueirão-Mem Martins, que apenas atendia a casos menos urgentes e sem a totalidade dos meios de diagnóstico.

O autarca adiantou que vão avançar os estudos preliminares para o novo hospital, que deverá ficar localizado em Sintra, junto ao IC16, numa área "entre 20 a 30 mil metros quadrados".

"O senhor ministro tenciona assinar o protocolo para o polo hospitalar de Sintra com a câmara na última semana de Janeiro", apontou Basílio Horta, notando que a autarquia avança com o investimento inicial e só em 2018 é que as verbas entram no Orçamento do Estado.

Em termos de investimento, o autarca admitiu que a nova unidade "não é inferior a 20 milhões, nem superior a 30 milhões de euros".

Numa carta enviada a 18 de Outubro ao ministro da Saúde, Basílio Horta e o presidente da assembleia municipal, Domingos Quintas (PS), solicitaram uma reunião urgente para analisar "as formas de colaboração" com vista à construção de um novo hospital em Sintra.

Os autarcas lembram que o Hospital Fernando Fonseca, "construído e instalado para servir na sua área de influência (Amadora e Sintra) uma população da ordem dos 300 mil utentes, serve actualmente mais de 600 mil utentes".

Uma situação que "naturalmente gera situações de enorme estrangulamento e dificuldades inultrapassáveis, em particular na área das urgências hospitalares, dos internamentos e das consultas de acompanhamento", acrescentam os autarcas na carta ao ministro.


No documento, os autarcas referem que o município se compromete a apoiar na construção de um novo equipamento, estimado em 20 milhões de euros, através da "cedência do terreno necessário e com a comparticipação de 30% do custo final do hospital (até seis milhões de euros)".

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

4º Encontro Municipal de Juventude de Sintra

De 11 a 13 de Novembro!!! Para um participação significativa dos Jovens, o Encontro Municipal da Juventude de Sintra está aí e é para ti e é grátis!! Vêm, traz amigos e ajuda-nos a divulgar!!! Inscrições em: https://goo.gl/GCVGTg

[Observador] Universidade de Coimbra e empresa de resinas criam poliéster insaturado ‘verde’

Uma nova resina de poliéster insaturado com matéria-prima de origem natural foi desenvolvida por investigadores da Universidade de Coimbra e pelo produtor nacional de resinas Resiquímica.

Uma nova resina de poliéster insaturado com matéria-prima de origem natural foi desenvolvida por investigadores da Universidade de Coimbra (UC) e pelo produtor nacional de resinas Resiquímica. A criação foi anunciada esta esta quarta-feira.

O novo produto, que já está no mercado, resulta do projeto de investigação GreenUP, cujo objetivo era o desenvolvimento de “novos poliésteres insaturados de mais alto valor acrescentado à base de matérias-primas derivadas de fontes renováveis (biológicas)”, afirma a UC, numa nota divulgada esta quarta-feira.
Os poliésteres insatura dos convencionais são produzidos a partir de derivados do petróleo.

O poliéster ‘verde’ representa “um grande avanço no sentido da utilização de matéria-prima de origem biológica em produtos de uso corrente”, afirmam Jorge Coelho e Arménio Serra, coordenadores do projeto e docentes do Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.

Os poliésteres insaturados são utilizados no fabrico de diversos materiais, como, por exemplo, botões de vestuário, bancadas de cozinha e tanques para armazenagem de produtos alimentares, entre outros.

Além de competitivo em relação aos atuais poliésteres de origem fóssil, o novo produto permite “reduzir substancialmente a pegada de CO2 do produto final”, sublinham os investigadores, citados pela UC.

“O poliéster insaturado desenvolvido permitiu obter um material mais amigo do ambiente que reúne todas as características necessárias para o seu desempenho adequado”, destacam.

“A crescente consciência ambiental das sociedades para produtos com o menor impacto ambiental possível torna premente o desenvolvimento deste tipo de tecnologias”, sustenta Jorge Moniz, da Resiquímica.

Para desenvolver esta resina amiga do ambiente, os investigadores recorreram a monómeros — “pequenas moléculas que se vão ligando por repetição, gerando polímeros (moléculas maiores)” — de origem vegetal.

O maior desafio deste projeto “prendeu-se com a escolha criteriosa das matérias-primas (monómeros) e com o desenvolvimento dos melhores processos de síntese para que, dominando as variáveis do processo de fabrico, fosse possível obter as formulações corretas que garantissem todas as propriedades térmicas e mecânicas, por forma a atingirem-se as características adequadas para cada tipo de aplicação”, explica Jorge Coelho.

Foi um desafio altamente complexo”, conclui o investigador da UC. 
Com sede em Mem Martins (Sintra), a Resiquímica é uma empresa “inteiramente portuguesa”, que se dedica à produção e comercialização de “polímeros destinados às indústrias de tintas, vernizes, adesivos e materiais compósitos”, refere a página eletrónica da empresa.

O projeto de investigação GreenUP foi financiado por fundos comunitários, no âmbito do QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional).