Tempo em Algueirão Mem Martins

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

[CMTV] PJ deteve sete guardas prisionais

A Polícia Judiciária deteve sete guardas prisionais, esta quarta-feira, por suspeita de autoria de um sequestro violento, no ano passado, num restaurante de Mem Martins. 

Os detidos são seis da cadeia de Sintra e um da Carregueira. O caso remonta a 4 de abril quando um dos suspeitos, de 49 anos, chamou os colegas para invadirem o espaço. Os suspeitos terão agredido clientes e funcionários do espaço.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

[TVI24] Mem Martins - Guardas prisionais presos por sequestro em restaurante

Caso remonta a abril de 2014, em Mem Martins. PJ anuncia agora a detenção de sete homens

A Polícia Judiciária (PJ), através da Unidade Nacional Contra - Terrorismo, anunciou a detenção de sete homens, suspeitos da prática de vários crimes de sequestro agravado, ofensa à integridade física e de coação. Os sete indivíduos são guardas prisionais, suspeitos de serem os autores de um sequestro violento, no ano passado, num restaurante, em Mem Martins, Sintra. 


Os guardas prisionais, seis da prisão de Sintra e um da Carregueira, são acusados de agredirem clientes e funcionários do restaurante. 
Rua António Silva, Bairro São Carlos, Mem Martins
O caso remonta a abril de 2014: por vingança, um dos homens de 49 anos terá chamado os colegas para o ajudarem a invadir o estabelecimento, dias depois de ter sido expulso do restaurante por alegadamente estar alcoolizado. 

Os homens são suspeitos dos crimes de sequestro, coação e ofensas à integridade física. 


Os arguidos, cujas idades variam entre os 30 e os 56 anos, vão ser presentes à autoridade judiciária competente para sujeição a primeiro interrogatório judicial de arguido detido e aplicação de medidas de coação.



Link abaixo, com video
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/pj/guardas-prisionais-suspeitos-de-invadir-restaurante-e-agridir-clientes-e-funcionarios



Abaixo reportagem RTP (clica) 
Polícia Judiciária deteve sete guardas prisionais

domingo, 25 de janeiro de 2015

Abandonada sede do GDPM


Na rua das eiras em Mem Martins, em frente à antiga fabrica da Messa, ainda é possível encontrar no antigo portão de ferro, as marcas do GDPM e o seu símbolo
GDPM »» Grupo Desportivo do Pessoal da Messa
(em frente à SUB - Urgência Básica Mem Martins)


Hoje é visível uma casa antiga, num elevado estado de degradação, abandonada, mas certamente com muitas histórias para contar... 

Remodelação Pingo Doce (estação)

O Pingo Doce da Estrada de Mem Martins está em remodelação...  reabertura dia 3 de Fevereiro...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

[Correio da Manhã] Idosa com Alzheimer morre estrangulada

Mário Fernandes, de 77 anos, suicidou-se em casa. Antes terá matado a própria mulher.

A história de Mário e Judite Fernandes, idosos encontrados mortos na segunda-feira dentro de casa, em Sintra, chegou a ser apontada por uma vizinha como uma versão do romance ‘Romeu e Julieta’. Contudo, a autópsia feita ao corpo da idosa, de 84 anos, conta agora uma história diferente. Segundo as autoridades, a análise minuciosa ao corpo de Judite Fernandes revela que esta morreu asfixiada pelo método de estrangulamento. As causas naturais, inicialmente apontadas pela polícia, estão descartadas. Tudo indica que a idosa foi morta pelo próprio marido, Mário, de 77 anos, que se suicidou na residência de ambos. No dia em que os corpos foram descobertos, num anexo da casa, em Mem Martins, as autoridades não terão encontrado indícios de crime, pelo que nem a Polícia Judiciária foi acionada. 

Foi avançada a teoria de que Mário Fernandes ter-se-ia suicidado após encontrar a mulher – que sofria da doença de Alzheimer – morta. A sofrer de uma grave depressão, e também debilitado com alguns problemas cardíacos, Mário acabou por pôr fim à vida. "É a história do ‘Romeu e Julieta’, ele matou-se por não conseguir viver sem ela. Não quis viver sem a mulher. Fui eu que dei o alerta à família, pois não os via desde sábado", contou ao CM uma vizinha. Mas a autópsia revela agora que Judite Fernandes foi assassinada. "O Mário confessou-me que tinha medo de morrer e de deixar a mulher sozinha. Ele sofria de problemas cardíacos e ela de Alzheimer. O que aconteceu foi muito triste", contou na altura ao CM Luísa Martins, assistente social do centro de Algueirão-Mem Martins. Judite e Mário Fernandes eram reformados. Ela trabalhou como peixeira e ele como ourives. Viviam sozinhos.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/idosa_com_alzheimer_morre_estrangulada.html

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

[Correio da Manhã e RTP] Mem Martins - Solidão arrasta idoso para a morte [video]

Por Magali Pinto, Paulo Madeira, Sara G. Carrilho 
Mário Fernandes encontrou a mulher morta em casa. Colocou flor no corpo e pôs fim à vida.



O casal não era visto desde sexta-feira. A receberem apoio da Segurança Social ao domicílio, em Mem Martins, Sintra, os dois idosos foram ontem encontrados mortos. Tudo indica que Mário Fernandes, 77 anos, encontrou a mulher Judite, 84 anos, já sem vida e com medo da solidão acabou por matar-se. O alerta foi dado às autoridades pelas 18h30 por funcionários do apoio domiciliário que estranharam o facto de os idosos não abrirem a porta. Bombeiros e PSP deslocaram-se à moradia numa zona isolada, no largo Rossio da Fonte. A ausência de lesões nos dois corpos e uma flor depositada sobre o corpo da mulher, deitado no chão, afastaram as hipóteses de homicídio.

A tragédia deixou em choque os vizinhos. "Conhecia o Mário, andava sempre na rua. A mulher saía muito pouco. Ele era muito válido, ia às compras, fazia tudo. Quando a Judite saía, ia sempre de braço dado com ele", contou ao CM Etelvina, vizinha. Alguns familiares, primos do casal, estiveram no local mas não quiseram ontem prestar declarações. Os vizinhos descrevem Mário e Judite como um casal feliz, que andava sempre junto. "Eram felizes, brincavam, andavam sempre acompanhados", disse ao CM Maria Eugénia Conchinha.

O casal vivia sozinho e os vizinhos que falaram ao CM não sabem se deixam filhos. Ontem à noite, continuavam a ser feitas diligências, mas tudo indica que Mário desistiu de viver após encontrar a mulher morta. Fonte da PSP confirma que a polícia acredita que a mulher morreu de causas naturais. Os corpos foram recolhidos pela equipa da auto maca da PSP e transportados para a Medicina Legal para ser feita a autópsia, essencial para confirmar as causas das mortes. Com as hipóteses de crime afastadas, a PJ não foi acionada.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/detalhe/solidao_arrasta_idoso_para_a_morte.html

Reportagem RTP (video)



Reportagem CMTV (video)




domingo, 18 de janeiro de 2015

* OpiniãoAMM: Se a minha rua falasse...

Texto Célio Ramos
[Vice-presidente do Movimento de Cidadania MUDA]



D
esde sempre que vivo na freguesia de Algueirão-Mem Martins.

Mas a história da minha geração centra-se na minha rua … 

A rua que tinha a quinta “Casal dos Pintos” como ponto de encontro de todas as brincadeiras. Nessa mesma quinta por altura dos Santos Populares todos os vizinhos vinham para a rua festejar e saltar as fogueiras. A “Quinta do Butler” que servia de cenário às aventuras mais radicais.

A rua que se enchia de cor e alegria na época de natal com os balões do Srº Raul. A mercearia da Dª Florinda que tantos copos de água serviam e sempre com um sorriso na cara. A Elisa com os seus penteados arrojados e ao lado a loja de móveis que ajudava a malta a ganhar trocos para o verão.

A loja do Rato que tantos projetos de construção elaboravam. O Srº Fragoso de barba longa dominava todas as televisões a preto e branco. A mulher do Srº Silvestre com a sua retrosaria. O Srº João já nessa altura tinha o melhor bolo-rei, não só da freguesia mas sim de todo o país. No meio desta rua a escola primária que na hora do recreio tanta alegria ecoava.


Os móveis Mourão com aquela rampa incrível fazia as delícias nas corridas. A Mariazinha com os seus bouquets coloridos. A Drogaria onde aos mais novos mandávamos comprar 2,50 centavos de eletricidade em pó. 

A 1ª sede do progresso clube mesmo junto à estação com tantas atividades desportivas. E que me perdoe a Srª da Padaria Primavera por não me recordar do seu nome, aquela loja do vidro grande no final da rua que tinha sempre os cartazes de Cineteatro Chaby, que com as suas palavras carinhosas iniciava o meu dia de forma deliciosa. Dez (10) papo-seco e cinquenta (50) escudos. 


Várias gerações têm passado por esta vila e novas gerações têm-se vindo a integrar, com outras culturas e diferentes vivências. Sempre foi assim, aqui e em qualquer outro sítio, mas a freguesia de Algueirão-M. Martins, continuará a acompanhar gerações presentes e vindouras a chegar e a partir, com a esperança que um dia toda a população em conjunto, construam um local mais acolhedor e aprazível, pois todos querem sentir orgulho da terra onde moram.