Tempo em Algueirão Mem Martins

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Inventário do Património Arquitectónico em Algueirão Mem Martins

No site http://www.monumentos.pt

Pesquisei o Inventário do Património Arquitectónico

na Freguesia Algueirão Mem Martins...

E para quem pensa que não existe
património arquitetónico em Algueirão Mem Martins


»» Capela e Recinto da Feira das Mercês / Igreja de Nossa Senhora das Mercês
Descrição
Recinto de feira, cercado por muro e possuindo uma Capela, um cruzeiro e uma casa agrícola.
Época Construção
Séc. 18
Cronologia
Séc. 18 - Construção da capela e da casa agrícola; 2006, 11 abril - o pocesso de classificação é encerrado pelo IPPAR; 2007, 17 janeiro - Despacho de classificação pela CMSintra
Observações
EM ESTUDO. *1 - Parte do Muro do Derrete situa-se na freguesia de Rio de Mouro. *2 - Recinto da Feira das Mercês e Muro de Derrete e imóveis que fazem parte do "espaço social" envolvente (Ermida de Nossa Senhora das Mercês, Cruzeiro das Mercês e casa-agrícola pombalina).







»»
Cruzeiro de Sacotes


Descrição
Cruzeiro em cantaria de calcário, constituída por um alto plinto paralelepipédico, onde se ergue uma tosca e pequena cruz latina, com braços de secção sensivelmente quadrada. As duas componentes articulam-se por encaixe do braço maior da cruz em reentrância escavada na face superior do plinto
Época Construção
Séc. 17 (conjectural)


Cronologia
Séc. 17 - provável execução do cruzeiro; séc. 20 - arranjo da zona envolvente, transformada em jardim.
Características Particulares Cruzeiro muito simples, com um plinto desproporcionado relativamente à exiguidade do tamanho da cruz. Nem o plinto nem a cruz ostentam qualquer ornamentação ou registo epigráficos.










»» Fontanário de Sacotes

Arquitetura Infraestrutural




 »» Ruínas da Ermida de São Romão
Descrição
Planta longitudinal, composta. por 2 rectângulos justapostos a que se adossam a N. os restos de 2 dependências (Sacristia e residência do ermitão). Massa horizontalista, de volumes articulados, truncados e arruinados. O edifício apresenta apenas parte da caixa murária, sem cobertura. Fachada principal, orientada, lateralmente delimitada por cunhais de cantaria, existindo somente a soleira do portal. Fachada S. com um vão de porta sem moldura e sem remate e uma janela de moldura quadrangular. INTERIOR: espaço correspondente a uma nave única com um banco corrido ao longo da caixa murária até ao arranque do arco triunfal, de que subsistem vestígios. Do lado N. restos da porta de acesso à Sacristia. Aos cantos das paredes da capela-mor encaixam-se as mísulas destinadas ao suporte da cobertura (em abóbada).
Época Construção
Séc. 16 / 19
Cronologia
Séc. 16 - construção ou reconstrução do edifício; 1768 - data do cruzeiro que se encontrava defronte da fachada principal da ermida; 1910 - o cruzeiro foi destruído; séc. 19 - Campanha de obras; 1927 - o edifício encontrava-se já sem cobertura e bastante arruinado.
Observações
*1 No Museu Arqueológico de Odrinhas guarda-se desde 1956 um túmulo cupiforme romano que integrou um dos cunhais da fachada principal, bem como uma pedra de ara romana que fora utilizada na parte central do altar da capela.


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

[Sabado] Entrevista com Abdu Rahman Al Andalus


Em Portugal era Fábio. Na Síria é Abdu Rahman Al Andalus. Já foi soldado, agora é treinador militar – e um dos milhares de ocidentais nas fileiras do grupo terrorista Estado Islâmico


No início de 2013, Fábio vivia em Londres. Sozinho. Tinha ido para a capital britânica estudar artes – mas também para seguir o sonho de ser jogador de futebol. Estudou espanhol, fitness e artes marciais. Aos 20 anos, partilhava na rede social Twitter as proezas nos jogos de futebol. Dizia ter talento. E sonhos. A 24 de Março desse ano escreveu: “A maratona para ser uma lenda continua.” Mas, no dia 31, deixava a sua penúltima mensagem: “A decisão da minha vida.”

Em Outubro estava na Síria. Tinha ido juntar-se aos grupos islâmicos que combatiam o regime de Bashar al -Assad. Mudou o nome para Abdu Rahman Al Andalus e tornou-se um dos milhares de ocidentais a combater na guerra civil síria. “No início juntei-me à Al Ansar wa Muhajireen [o Exército de Emigrantes], liderado por Abu Omar Shishani”, conta à SÁBADO, a partir de Minbij, no Norte da Síria, onde vive com as três mulheres. Uma delas, Ângela, é portuguesa. Segundo o semanário 'Expresso', viajou da Holanda, onde vivia com a mãe, para a Síria depois de conhecer Fábio na Internet. Casaram-se. Tal como o marido, mudou de nome. Agora é Umm. 

Neste vídeo, que foi filmado por Fábio, vê-se as celebrações dos membros do ISIS após a tomada da cidade de Mosul.
Leia a entrevista ao jihadista português na SÁBADO que chega às bancas a 9 de Outubro.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Brito Paes... a morte em Coutinho Afonso.

António Jacinto da Silva Brito Paes (nasceu em Santa Luzia, Ourique, 15 de Julho de 1884 e foi baptizado na igreja matriz de Colos, 12 de Outubro do mesmo ano - 22 de Fevereiro de 1934) enveredou pela carreira militar, servindo o exército português.


Primeiro, em Moçambique e Angola, depois em França e na Flandres, durante a 1ª Guerra Mundial, onde recebeu a Cruz de Guerra, a Torre e Espada e Legião de Honra Francesa.

Sarmento de Beires e Brito Pais juntos
ao aeroplano "Pátria" em Rangum (Índia).
Romântico inveterado e pioneiro do risco, tirou o brevet de piloto e esteve umbilicalmente ligado aos primeiros passos da aviação militar em Portugal. Em 1922, sem autorização do ministro da Guerra, partiu a bordo do decrépito “Cavaleiro Negro” e tentou um voo directo à Madeira, orientado unicamente por uma bússola, mas o nevoeiro fê-lo cair ao mar, de onde foi resgatado por uma embarcação britânica.

Monumento em Milfontes




Os seus superiores censuraram-no por desobediência e louvaram-no por bravura. Cada vez mais afoito, seguiu-se a viagem até Macau no "Pátria" um Breguet 16 Bn2, a partida oficial de Vila Nova de Milfontes foi a 7 de Abril de 1924, juntamente com Sarmento Beires e mais tarde Manuel Gouveia, chegando ao destino a 20 de Junho 1924.

vista aérea de Coutinho Afonso
Brito Paes morreu a 22 de Fevereiro de 1934, da forma irónica, depois de ultrapassar e sobreviver às maiores aventuras da época, António Brito Paes não resistiu a um embate de aviões Morane, em Coutinho Afonso, no Algueirão, provocado por… encandeamento solar. 

Um jornal nacional apelidou-o na altura de “herói e santo”.

domingo, 28 de setembro de 2014

BISPO // 'Ponto Final' (feat Intakto) [Videoclip Oficial]


"Ponto Final" é uma das faixas disponíveis no  projecto de Bispo, ainda sem data de lançamento.


Conta com a participação do Intakto.




sábado, 27 de setembro de 2014

'Caminhadas' em Algueirão Mem Martins

As caminhadas têm sido um sucesso e vão continuar durante o mês de Outubro.
As inscrições são feitas na Junta de Freguesia presencialmente, por telefone ou por email.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Mensagem do grupo 'Cidadania Algueirão Mem Martins'

Grupo Cidadania Algueirão Mem Martins volta a emitir uma mensagem, após as várias reuniões que os elementos deste grupo têm registado nos últimos meses. A conclusão não é boa, e é feita em tom de pergunta: ‘Neste momento, existe algum projecto para melhorar a qualidade de vida em Algueirão Mem Martins para os próximos anos?

O tempo passa, e ficamos tristes quando sentimos que nossos amigos, na primeira oportunidade, deixam de residir na nossa vila… Por aqui apenas passam, para as suas crianças visitarem os avós. As suas vidas encontraram novos locais, com melhor qualidade de vida para o crescimento dos seus filhos… com espaços verdes, entretenimento e lazer… Em tom de brincadeira, eles perguntam: ‘vocês ainda conseguem viver aqui? Como ocupam o vosso tempo livre aqui???

Algueirão Mem Martins foi engolido por um espírito suburbano de baixa qualidade… O comércio local vai morrendo espontaneamente… o espaço público é pobre… ausência de cultura, recreio e desporto… Apetece-te fazer desporto? Onde? Uma corrida? Aqui é difícil… Existe uma pista de atletismo mas não é para todos… E uma simples caminhada? Só em passeios cheios de carros…

As referências perderam-se. Os comentários generalizam-se: “tu vives prós lados do Cacém ou do Algueirão não é? É tudo igual…”
Que imagem a vila transmite para o exterior? Existem referências positivas?

Este grupo de discussão nasceu afastado de qualquer carácter político, apenas por amor à nossa terra e com o objectivo de criar soluções criativas e inteligentes de qualidade de vida para todos… mas é triste quando nos sentimos angustiados com a terra que nos viu crescer… Fica uma sensação de vazio, quando olhamos para trás e constatamos o quanto poderíamos ter feito e não fizemos...

'Grupo Cidadania Algueirão Mem Martins'