Tempo em Algueirão Mem Martins

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Nova loja JOM - Sintra

Está prevista a abertura em Dezembro, da Loja JOM, na Abrunheira
Projecto da Loja de Sintra

Será uma loja com tudo para o seu lar...
 espreita toda a informação, com promoções e catalogos no site: http://www.jom.pt/

Projecto da Loja de Sintra


Noticia na edição nº94 do Jornal Cidade Viva
(25Outubro2012)

O rústico e o pitoresco de Coutinho Afonso


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Loiças da Feira das Mercês

Uma das atracções da Feira das Mercês eram as peças de barro... 
Foto: Jorge Salvado
... que gira a recordação de peças com menções às Mercês...

sábado, 20 de outubro de 2012

Opinião - Feira das Mercês

Aqui deixo um texto que encontrei sobre a Feira das Mercês e decidi compartilhar.


 
A Feira das Mercês: 
um anacronismo que perdura!
Carlos Gomes * Jornalista, Licenciado em Históriao
A feira das Mercês, no concelho de Sintra, constitui desde há muito uma das mais genuínas feiras da região saloia. Desde o século XVIII que, na segunda metade do mês de Outubro, os agricultores ali acorrem para vender os seus produtos e divertir-se. Por esta altura já se bebe a água-pé. E, a juntar às novidades da época, aparece o famoso leitão de Negrais, o típico queijo saloio e, como não podia deixar de ser, a suculenta carne de porco às Mercês guisada na banha dentro de um pratinho de barro.

A venda de loiça de barro sempre foi uma das características da Feira das Mercês que ainda se preserva.
Esta foi uma das mais concorridas feiras que se realizam nos arredores de Lisboa. As tendas, montadas no recinto junto à quinta que desde há várias gerações pertence ao marquês de Pombal, dão vida à parte profana de uma festa que, como não podia deixar de acontecer, também possui uma vertente religiosa em torno da humilde capelinha de Nossa Senhora das Mercês.


Em tempos recuados, esta foi uma festa saloia a sério, predominantemente rural, com muitas tabernas e zaragatas à mistura. E nem sequer faltava a feira do gado onde também se vendiam bois. Actualmente, nem galinhas já ali se vendem, tal é a mudança dos tempos. Os forasteiros vinham de longe e principalmente de Lisboa. A viagem de comboio era demorada mas valia a pena. As decorações estendiam-se pela encosta até ao centro da povoação onde se encontrava um pequeno apeadeiro do ramal de Sintra pois então esta ainda não passava de uma extensão a partir da linha do Oeste. Só a partir dos anos sessenta, com o crescimento dos bairros dormitórios, esta região tornou-se densamente povoada e o pitoresco ramal virou uma linha de comboio de via quádrupla intensamente utilizada. Sintra passou a ser o segundo concelho mais populoso do país.

As típicas barraquinhas de feiras onde se realizavam os sorteios já desapareceram.
Ao longo da linha férrea, os prédios apinham-se à procura de espaço para receberem sempre novos moradores. A própria tapada das Mercês ficou reduzida a um pequeno pinhal cuja sobrevivência não está garantida. A maioria das gentes que agora habita a região provém dos sítios mais díspares, tanto de Portugal como de outros países, com uma especial incidência nos países africanos de Língua oficial portuguesa. As novas “saloias” já não usam bioco e saias compridas – são garotas mais desenvoltas e atrevidas na sua forma de estar. E a feira de tão típica que foi, vai a cada ano cedendo o espaço a novos feirantes que trazem mercadorias novas e bizarras. O vinho tinto foi trocado pela caipirinha, o artesanato é vendido por índios sul-americanos e as tradicionais ferramentas agrícolas deram origem a outras alfaias, mais modernas e muito procuradas, geralmente vendidas por indianos – os telemóveis.
Em tempos idos, também se vendiam bois na Feira das Mercês
Apesar de tudo, ainda persistem alguns vestígios do passado, das características que lhe estiveram na origem, embora tendam a desaparecer a curto prazo. É que, os esforçados componentes do Grupo de Bombos das Mercês bem rufam os seus instrumentos pelas ruas das urbanizações em redor mas, quem assome à janela, é em regra alguém que desconhece o que se trata realmente aquela festa. E vai à feira mas para comprar o que precisa – e não precisa! – e para se divertir à sua maneira. O costume saloio nada lhe diz nem de tal possui a mínima curiosidade.

À outrora típica feira das Mercês, no concelho de Sintra, pouco mais lhe resta do que aguardar pelo último suspiro e ir definhando. E, lamentavelmente, acabará por desaparecer, a não ser que se transforme num mero “outlet” à semelhança de muitos que surgiram por este país fora, com “boutiques de alcofa” onde se vende toda a sorte de produtos contrafeitos. Aquela feira, constitui já um anacronismo e, simultaneamente, algo que já não corresponde ao que a mesma possuía de mais genuíno e que tinha a ver com as tradições das gentes da região saloia.

Carlos Gomes * Jornalista, Licenciado em Históriao

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Feira das Mercês - 2012


"A Feira das Mercês é uma feira antiga, tipicamente saloia que se realiza numa quinta que pertenceu em tempos ao Marquês de Pombal, situada na zona de confluência das freguesias de Rio de Mouro e de Algueirão-Mem Martins, no concelho de Sintra.

Segundo alguns documentos, a feira remonta aos tempos da ocupação dos árabes, sendo então uma feira de escravas. Nesse local existia uma espécie de gruta com uma ermida, que recebia diversas romarias em devoção à Senhora das Mercês. Em 1765, o Marquês de Pombal manda edificar nesse local a “Casa Pombal”, que ofereceu ao seu filho mais velho, Paulo de Carvalho e Mendonça o qual passou a habitar. Junto ao solar foi erigida uma capela em honra da Senhora das Mercês."


Feira das Mercês em 1956

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Nova escola Visconde de Juromenha - Tapada das Mercês

A escola Visconde de Juromenha, na freguesia de Algueirão-Mem Martins, concelho de Sintra, vai ser substituída por um novo edifício, construído de raiz, cuja apresentação e lançamento da obra, que deverá estar concluída dentro de 23 meses, teve lugar esta manhã, nas antigas instalações escolares.

A obra em causa terá o custo de 6 milhões e 360 mil euros, inicialmente suportados pelo município de Sintra, que virá a ser ressarcido pelo Ministério da Educação nos próximos anos.

A escola será composta por um edifício com 26 salas de aula, 4 laboratórios, 4 salas de educação visual e tecnológica, 2 salas de educação visual, 2 salas de educação musical, 1 sala de educação tecnológica e uma 1 sala de Tecnologias de Informação e Comunicação. A obra vai incluir a recuperação total do pavilhão desportivo e do centro de recursos, os quais serão ligados ao edifício principal através de uma zona coberta.


No exterior serão recuperadas todas as áreas de lazer, sendo construídos um conjunto de novos espaços desportivos, dos quais se destacam dois campos de jogos, e áreas para a prática de outras modalidades desportivas, tais como o atletismo.


A Visconde de Juromenha iniciou a sua atividade em 1974, tendo no ano letivo 1975/76 sido transferida para as instalações atuais, construídas em betão pré-fabricado, as quais, após 37 anos, se encontram ainda hoje em funcionamento, apesar de terem sido concebidas com carácter provisório.

Quartos "A Toca"

No Jornal "Correio de Sintra" desta semana, na pagina 2, vem um destaque ao blog http://sintraemruinas.blogspot.pt/, um blog que se dedica a analisar o estado de casas e edifícios que se encontram em mau estado de conservação ou abandonados no concelho de Sintra. 
Um Blog que eu recomendo.

O post em causa faz referência ao antigo espaço "A Toca", um espaço onde se alugavam quartos, antes da actual proliferação de motéis nos arredores de Mem Martins. Os Quartos deste espaços terão certamente muitas histórias.


Post completo no Blog "Sintra em Ruinas", 
com bastantes fotos do estado actual


Foi no dia 29 de Setembro de 2010 que este espaço foi consumido por um incêndio - Noticia Correio da Manhã
"Um incêndio, ontem ao final da tarde, em três quartos da residencial A Toca, em Mem Martins, Sintra, não causou feridos. Desconhece-se as causas do incêndio no edifício, desocupado há alguns meses. No local estiveram os bombeiros de Algueirão e de São Pedro de Sintra."

Publicidade do Espaço

http://moteisdeportugal.com/lista/motel-em-lisboa/motel-a-toca.html

"...é desenhado muito ao estilo que se vê no cinema norte-americano."




segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Encerramento "Ogiva"

Mais uma loja com muitos anos fechou em Mem Martins...

No Centro Comercial Galáxia... a loja "Ogiva"... que sempre vendeu coisas engraçadas e originais...  

Fechou portas... a loja está totalmente vazia...