Tempo em Algueirão Mem Martins

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

[SIC] Mem Martins - Onda de Assaltos [video]


















Os dias 29 e 30 de Dezembro do ano de 2008, não deixam saudades aos comerciantes da Estrada de Mem Martins.

Entre a zona do "Poço Novo" e o "Cruzeiro" os assaltos sucederam.


- No dia 29 de Dezembro: "Aqui na Rua [Estrada de Mem Martins] foi assaltado o Banco (Millenium BCP) e o Café Paris logo de manhã. De madrugada já tinham ido à papelaria, à mercearia e à loja dos pássaros"



- No dia 30 de Dezembro, a agência do Finibanco, paredes meias com as lojas atingidas no dia anterior, tambem foi assaltada, por volta das 15h


Fotografia da zona atingida


















Link das noticias na Comunicação Social:

- Dia 29 - Correio da Manhã
- Dia 30 - Radio Renascença

domingo, 28 de dezembro de 2008

Algueirão-Mem Martins - Comércio num Raio de 2,5Km [video]

Fiz uma pequena animação e demonstração, do comércio existente na freguesia e nos arredores.


A zona analisada tem um raio de 2,5km, e deste modo consigo demonstrar o excesso de grandes superfícies. Algo que não está em vias de terminar, pois já está em construção mais um Minipreço no Bairro da Cavaleira, no Algueirão (eu já considerei), e continua em estudo a construção de mais um hipermercado Modelo em Mem Martins. Segundo informação que obtive, tem existido alguma dificuldades no licenciamento da obra no local referenciando (Rua António Feijó, ver post mais antigo do blog), e já se encontra em estudo outro local, pelo que sei, junto ao IC19, em São Carlos. O projecto do Jumbo em São Carlos, é algo que eu acredito não estar ainda totalmente abandonado, mas o tempo o dirá... Quanto ao Comércio tradicional, muitas lojas, que já existiam há muitos anos, estão a fechar, mesmo em zonas de muito movimento,




















porque agora o que está na moda são grandes lojas, mão-de-obra barata e pouco qualificada, e lojas abertas até tarde...
Alguém está a defender os pequenos comerciantes?


Como não sei responder, vou mostrar o que efectivamente está na moda, as grandes lojas e os grandes supermercados...

Zona Comercial no Bairro da Cavaleira e Lourel










Zona Comercial no Algueirão e Tapada das Mercês










Zona Comercial Sul de Mem Martins












Visão Global de Toda a Zona














E é desta maneira que a freguesia é um alvo muito apetecível pelo mercado publicitário... Viva a Publicidade... Viva o Consumismo...

domingo, 21 de dezembro de 2008

[Publico] "Centro Comercial Jumbo" em Mem Martins

O projecto para a construção de um Centro Comercial Jumbo em Mem Martins, junto ao IC19, foi chumbado por uma declaração de impacte ambiental desfavorável do secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa. A comissão de avaliação emitiu parecer "favorável condicionado" ao empreendimento, mas o governante invocou a defesa dos valores ambientais e de ordenamento do território às portas da Serra de Sintra.
 


O grupo Auchan propôs-se construir um Centro Comercial Jumbo entre o IC19 e a EN 249, junto ao nó de Mem Martins.

O projecto previa, num terreno com 85.309 m2, uma zona comercial, com 25.542 m2 de área bruta de construção acima do solo. Além de um hipermercado, galeria comercial e de serviços, espaços de restauração e estacionamento (799 lugares cobertos e 641 no exterior), o complexo incluía espaços de lazer, nomeadamente uma ciclovia, um passeio pedonal e uma "escola infantil de condução".


Para Humberto Rosa, o projecto "vem 'fechar' a malha já densa e incrementar e aproximar a pressão urbanística sobre as franjas da Serra de Sintra". No documento salienta-se ainda que de pouco serviriam as soluções técnicas previstas para minimizar os impactes, em termos de estacionamento de veículos, e que a zona "é atravessada por pequenos cursos de água fundamentais para o funcionamento de todo o sistema ecológico e hídrico, ligando o maciço de Sintra à foz do rio Tejo".


O território em causa "regista graves conflitos com o sistema ecológico, designamente devido ao estrangulamento de áreas de drenagem natural" e "à ocupação de áreas de amortecimento de cheias".



Por outro lado, a zona onde se pretende implantar o centro comercial - entre Mem Martins e Ranholas, onde se encontram instaladas inúmeras empresas e indústrias - encontra-se classificada no Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT) da Área Metropolitana de Lisboa "como área vital da rede ecológica metropolitana, não indo assim o projecto de encontro às orientações expressas naquele instrumento de gestão territorial". 

Nesse sentido, Humberto Rosa não teve dúvidas em considerar que, tomando em conta "a singularidade do território" e "a necessidade e importância da sua preservação", o projecto do Centro Comercial Jumbo-Sintra "não poderá ser aprovado".




A decisão do secretário de Estado do Ambiente contrariou o parecer da comissão de avaliação - constituída por representantes da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo e do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico -, que emitiu um "parecer favorável condicionado". A comissão, no seguimento da consulta pública do estudo de impacte ambiental, constatou que o projecto "regista desvios quanto às orientações estratégicas do PROT", mas que a adopção de medidas minimizadoras e a elaboração de estudos acústicos e de tráfego poderiam viabilizar a construção do Jumbo. 

Todavia, a presidência da CCDR fez uma proposta de declaração ambiental desfavorável, fornecendo no essencial ao secretário de Estado os argumentos que utilizou para chumbar o projecto e considerando que, "um eventual reexame do processo terá que ser feito no âmbito das competências da Câmara de Sintra relativamente à adaptação do PDM ao PROT".

 















terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Estação de Algueirão - Mem Martins (Anos 80 - 2008) (video]


















Eis a diferença dos tempos...
Fisicamente as diferenças são praticamente nenhumas, à excepção, de na foto mais antiga, temos uma antiga "Lagarta Cinzenta", carruagens do modelo UTE 2000 (Unidades Triplas Eléctricas). Carruagens que foram vendidas, e que hoje circulam na Argentina.
 
Estas carruagens circularam na Linha de Sintra entre 1957 e 1993, sendo substituídos, pelas actuais carruagens UQE 2300/2400 (Unidades Quadruplas Eléctricas).

Nestas antigas carruagens, a segurança era praticamente inexistente. O comboio circulava de portas abertas, com passageiros sentados no degrau de acesso às carruagens. Praticamente não existiam passagens subterrâneas nas estações, e existiam bastantes passagens de nível. A Estação do Algueirão, foi das primeiras a ser intervencionadas, com a eliminação da passagem desnivelada, o transito foi desviado para a zona da Belavista, e foi construção da passagem subterrânea para peões.

O serviço da Linha de Sintra foi-se degradando ao longo dos anos, devido ao forte crescimento do Concelho de Sintra sofreu. Nos anos 90, iniciou-se um forte investimento, nesta que é a Linha suburbana, com mais utentes da Europa.










Foi muito provavelmente numa destas composições, que ocorreu um grave choque de comboios, n
a zona de Ouressa, em Mem Martins. Duas carruagens chocaram, e causou vários mortos e feridos. Este é um tema que eu não consigo encontrar nenhuma informação. Parece ser tabu. Sei dessa ocorrência, simplesmente por histórias que oiço de pessoas mais velhas, que me contam que foi um grande acidente, e que o barulho provocado pelo choque das carruagens, se fez ouvir a muito quilómetros de distância. Tenho informação que terá acontecido perto de 1970.
 
Não consigo confirmar estas informações. Agradeço comentários sobre este tema, a quem tenha conhecimento ou informação sobre essa ocorrência.

Fica um excerto de um documentário apresentado na RTP, onde é abordado o passado e o presente da Linha de Sintra:



-->

domingo, 7 de dezembro de 2008

"Feliz Natal" - Perigo nos Comboios




















Este é um assunto que sempre me preocupou, não só pela estetica, mas principalmente pela segurança, e essencialmente depois do atentado de 11 de Março, em Madrid. Ficam algumas questões:
- Qual a segurança que se tem, quando se circula na Linha de Sintra?

- Como são vigiados o comboios quando estão estacionados?


- Fazer um grafitti destas dimensões demora algum tempo. E se em vez de pintar as carruagem, os intervenientes fossem terroristas, ou alguem com intenção de fazer sabotagem das carruagens?

- Se em vez de estarem a pintar as carruagens, tivessem a colocar explosivos nas carruagens, para fazer explodir o comboio em plena hora de ponta?

- Ou algo que provasse uma avaria nas carrugens, e desse origem a um bloqueio geral na circulação da Linha.


- Ou alguém que apenas com um espirito de brincadeira, ou de maldade, se lembrasse de soltar parafusos das carruagens?

Muito provavelmente, a sorte de todos os utentes da Linha de Sintra, é que o Sr. Bin Laden não conhece esta zona, ou então não tem interesse em deixar aqui a sua marca, porque muito provavelmente, seria fácil, fazer o seu trabalho.
Provavelmente estou a levantar uma questão sem qualquer sentido, mas é um tema que me faz pensar, sempre que vejo um comboio grafitado.

Provavelmente vejo filmes onde eles não existe, espero bem que sim, no entanto...

Fica a "Mensagem de Natal"

domingo, 30 de novembro de 2008

Algueirão-Mem Martins - Gentilico



Os gentílicos são uma classe de palavras que designa um indivíduo de acordo com o seu local de nascimento ou residência.




E é neste contexto que me surgiu a duvida. Qual o gentílico para as gentes de Mem Martins? e do Algueirão? Depois de pesquisar, não consegui encontrar respostas para tal pergunta. Recorri a um site, onde esclarecem de dúvidas de português, e pronto, obtive uma resposta:

Mem Martins --> Mem-Martinsense
Algueirão --> Algueiranense

sábado, 29 de novembro de 2008

Estacionamento desordenado perto de Zonas Comerciais

Existem duas zonas na Vila, perto de zonas comerciais, onde o estacionamento é feito, através da "lei do mais esperto". Refiro-me ao E.leclerc no Algueirão e ao Pingo Doce de São Carlos.
Nas duas situações, considero perfeitamente inadmissível esta desordem por existir estacionamento próprio da Zona Comercial.

Pingo Doce - São Carlos, Mem Martins
















Possui um estacionamento gratuito, subterrâneo, com acesso por escada e elevador, directo ao Supermercado. No entanto, na Rua Vasco Santana, principalmente ao fim-de-semana, e ao final da tarde, o estacionamento de automóveis, é totalmente desordenada, sem qualquer intervenção policial. Na vista aérea, consegue-se observar um pouco do que se passa diariamente: carros em segunda fila e carros em cima do passeio.
Obviamente que a PSP tem conhecimento da situação, pelo facto de estar permanentemente um agente, dentro das instalações do Supermercado, a efectuar serviço gratificado.
Esta situação complica-se, pelo facto de nesta zona existir uma paragem de autocarro, e que por vezes inviabiliza mesmo a circulação automóvel. Problema muito fácil de resolver, com a colocação de um sinal de "Proibido
parar e estacionar".














E.leclerc - Algueirão












Possui um estacionamento, nas traseiras com capacidade para 350 lugares, e ainda de um amplo estacionamento, mesmo à entrada do Cemitério do Algueirão. No entanto, os utentes do supermercado preferem utilizar as bermas da estrada para dificultar os acessos e tornar a situação perigosa.
Mais grave, é o facto do Supermercado contratar um agente da PSP (gratificado), para estar no local, a controlar o trânsito, mas exercendo uma pressão para não autuar veiculos estacionado indevidamente.
A s
ituação da foto abaixo é recorrente, que neste dia não foi dos mais graves, devido presença do agente da PSP, que não permitia o estacionamento mesmo em cima da curva, à saída da rotunda.


















O mais inadmissível da situação, é a pressão exercida pela administração do Supermercado nas autoridades, pelo facto de não garantir a segurança de peões e condutores, em detrimento do bom negócio do espaço comercial.
Obviamente, que a PSP, ao queres garantir uma receita extra, neste tipo de serviço gratificado, fica entre a espada e a parede, sem saber se deve fazer cumprir as regras e as leis de Portugal, ou obedecer a uma empresa privada, que lhe está a pagar um serviço.
O que é certo, é que o 1º andar do piso de estacionamento, se encontrava apenas com 50% de ocupação, ou menos, conforme pode confirmar na foto abaixo.

















Mais uma vez, a situação resolvia-se com um simples sinal de "Proibido parar e estacionar", de modo a permitir a correcta fluidez do trânsito, e garantir uma maior segurança a todos os peões e automobilistas.

Não sei qual a cumplicidade que existe entre a Câmara Municipal de Sintra e este espaço comercial, o que é um facto que se consegue observar, é que aos Senhores do E.leclerc no Algueirão, tudo é permitido, desde à abertura em péssimas condições de segurança conforme já reportei anteriormente, como ao facto de esta total anarquia a nível de estacionamento, usando ainda as autoridades, a seu belo prazer.
Relativamente a esta situação, só tenho uma palavra a dizer:
VERGONHOSO...


quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Sismo com 6,9 na escala de Richter "marcado" para dia 21 Novembro

Um sismo de magnitude 6,9, irá devastar a Área Metropolitana de Lisboa, com epicentro na Falha no Vale Inferior do Tejo, às 17:30, de sexta feira, dia 21 de Novembro.

O Concelho de Sintra também vai ser afectado, e ocorrerão 120 vítimas. As principais consequências do terramoto serão a Ruptura num dos depósitos de Gàs Propano, na unidade industrial da DIGAL, junto à Recta da Granja, Colapso de um piso da unidade fabril (Cerâmica Vale de Lobos) e explosão de um dos fornos, seguida de colapso de estruturas, e Colapso parcial do pavilhão gimnodesportivo da Escola EB1 da Cavaleira, no Algueirão.





















A cidade de Lisboa, será o ponto fulcral do maior número de acontecimentos, durante os três dias dos trabalhos (21,22 e 23).

É óbvio, que são sempre bemvindos este tipo de simulacros, onde se pode testar a operacionalidade dos meios, e das entidades envolvidas.
Mas penso que o que verdadeiramente me preocupa, é se num cenário de terramoto, todas as habitações cumprem as regras anti-sísmicas da construção.


















E será que urbanizações, como a Tapada das Mercês, onde abunda estacionamento desordenado, ruas de difícil acesso, em alguns casos com declives acentuados, onde a construção foi feita, em muitos casos, apenas com a ganância de ganhar dinheiro, não se tornará num grande dor de cabeça para as autoridades e equipas de salvamento, em caso, de um verdadeiro sismo?
Será que em caso de uma verdadeira catástrofe natural, algum projectista, urbanista ou construtor civil será condenado pelos os "crimes" que foram feitos naquela zona?

Sim, porque para mim, em caso de terramoto, cada vida que se perder, vai manchar de sangue as mãos de alguém, pois infelizmente não acredito na credibilidade (por muitas histórias que já me contaram), da grande maioria de empresas construtores, que se serviram da Linha de Sintra, para encher os cofres, na decada de 80 e de 90.

Uma coisa é certa, muito pouca gente consegue garantir que a casa onde reside, cumpre escrupulosamente todas as regras sismicas, e que estará segura, em caso de um verdadeiro abalo.