Tempo em Algueirão Mem Martins

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Tapada das Mercês - Abaixo assinado



O texto para todos subscreverem no próximo sábado é:

"Plano Diretor Municipal da Câmara Municipal de Sintra

O elevado índice de construção e a inexistência de espaços verdes, lazer e recreio associados à elevada  ensidade populacional, provocou, nos últimos anos, umadegradação da qualidade de vida dos moradores,
comerciantes e utentes da Tapada das Mercês.

Sinalizada esta situação, os abaixo assinados propõem a alteração à classificação do terreno situado na zona norte da Tapada das Mercês (a Norte - Rua Arq. Afonso Domingos e Rua Igreja, Sul – Escola Os Castelinhos e
Hipermercado Modelo/Continente, Nascente - Estrada Mercês – Algueirão, Poente - Cemitério e Rua Josefa de
Óbidos), da atual classificação de “urbano” para a classificação “área preferencial para recreio e lazer”

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

domingo, 27 de janeiro de 2013

Diagnostico de Território

Aqui transcrevo a descrição de um relatório de um organismo publico, redigido em 2008, com a caracterização do território sobre as zonas da freguesia de Algueirão Mem Martins, aparentemente com maiores problema sociais.

Existem algumas zonas com maior incidência de problemas nesta freguesia. Uma zona junto à estação de comboio de Algueirão Mem-Martins, gare e arredores, onde se reúne um grupo móvel e flutuante de consumidores de substâncias psicoactivas.

* Bairro da Coopalme/Cavaleira (Algueirão)
é um bairro de realojamento efectuado pela Câmara Municipal de Sintra (34 Fogos) e pela Câmara Municipal de Amadora (40 fogos). Esta população é composta por imigrantes e descendentes de imigrantes dos PALOP (Cabo Verde e Guiné Bissau), e também de população de etnia cigana. É uma população caracterizada por vários problemas sociais e financeiros, como por exemplo na gestão doméstica, na orientação escolar e na profissional.

* Bairro da Nova Imagem (Algueirão)
é composto por 318 fogos de proprietários nacionais de classe média-baixa, e famílias realojadas (cerca de 90 fogos), do Parque de Campismo de Monsanto e do Bairro da Boavista, em Lisboa. Estes eram maioritariamente de origem africana de segunda geração, em situação de préexclusão, economicamente desfavorecidos. A degradação urbana é patente, sendo visíveis as casas com vidros partidos e algumas desocupadas e os espaços desportivos degradados. São referenciados problemas de consumo de substâncias psicoactivas, existindo casos esporádicos de delinquência. É ainda de referir a fraca ligação à escola ou outras estruturas de formação e a desocupação dos referidos jovens o que favorece a ausência de construção de projectos de vida consistentes.

* Tapada das Mercês
é uma zona que não é resultante de realojamento mas onde as rendas são muito mais elevadas, o que implica um esforço acrescido, para as famílias que na sua maioria são monoparentais. Foram identificados diversos problemas nesta população como baixa escolaridade, trabalho precário, fracas qualificações académicas e profissionais, baixos salários, ausência de supervisão parental (por dificuldades de conciliação da vida profissional e familiar por parte dos progenitores).
* Bairro de Casal de S. José (Mem Martins)
é um bairro de realojamento da Câmara Municipal de Sintra, situado na localidade de Mem-Martins. Segundo fontes locais, a representação social deste bairro tem alguma conotação negativa devido à acentuação das suas problemáticas, carência habitacional, desemprego/emprego precário, grande violência doméstica, furto e consumos de substâncias lícitas e ilícitas.


sábado, 26 de janeiro de 2013

Bombeiros Voluntários de Algueirão - Mem Martins [video]

Caracterização da área de intervenção e dos serviços dos Bombeiros Voluntários de Algueirão - Mem Martins




Reportagem realizada por João Paulo Teixeira para o curso de Jornalismo Digital do Cenjor. 25/01/2013

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Posto CTT - São Carlos

O posto dos CTT em São Carlos (Mem Martins) está encerrado... Será definitivamente?


Apenas existe uma mensagem na porta deste espaço comercial...


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Petição: Obras de Remodelação para o Mercado do Algueirão

PETITION: Obras de Remodelação para o Mercado do Algueirão

· Posted by Ricardo Rodrigues




To: Exmº Sr Presidente da Câmara Municipal de Sintra Exmº Sr Presidente da Assembleia Municipal de Sintra Exmº Sr Presidente da Junta de Freguesia de Alqueirão Mem-Martins

Nós abaixo assinados vimos por este meio pedir que se façam obras de remodelação e modernização do Mercado Municipal do Algueirão de forma a usufruirmos de equipamento mais moderno, melhores WC's e acessos, iluminação e mais lugares para vendedores.
5 pontos essenciais para a melhoria e conforto dos clientes:
1- Vitrine/Placard de informações e sinalética 
2- Rampa de acesso facilitado ao mercado (Antiderrapante)
3- Casas de Banho remodeladas.
4- Sistema de detecção de incêndios e contra-fogo.
5- Expansão da área aos comerciantes de forma a existirem mais vendedores e mais espaço para os clientes

Clica e assina esta petição 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Novas portagens na A16

Segundo noticias que surgiram hoje em publico, preparam-se mais portagens na A16... preve-se assim, que para ir do IC19 para o Lourel sem pagamento de portagem, o trajecto será obrigatoriamente pelo interior de Sintra ou pelo interior de Algueirão Mem Martins... mais trânsito, mais poluição, mais degradação da qualidade das estradas...





A A16 foi uma excelente obra que serve de circular à freguesia de Algueirão Mem Martins, isto é, permite a deslocação a automóvel entre duas extremidades da vila, sem atravessar o centro. Criou também bons acessos à urbanização da Cavaleira, ao Algueirão Velho, e à zona norte da freguesia, a zona mais rural...


Nesta Autoestrada também surgirão novas portagens no concelho de Cascais.

PCP promete lutar no Parlamento e “no terreno” contra introdução de portagens
http://www.publico.pt/economia/noticia/pcp-promete-lutar-no-parlamento-e-no-terreno-1581214




domingo, 13 de janeiro de 2013

Armas da vila de Algueirão Mem Martins

Numa época que tanto se fala de freguesias e da reestruturação destes órgãos autárquicos em todo o pais, aqui deixo a simbologia das armas da vila de Algueirão Mem Martins.

CORONEL 
Com três castelos inerentes à vila sem sede de Concelho

SIMBOLOGIA
* Crescente e Estrela simbolizando a ocupação moçárabe
* Moinho que representa a produção de trigo, de que Algueirão foi fértil
* Elmo representativo das armaduras do Sec. XII. Segundo a lenda, Mem Martins foi um cavaleiro a quem D. Afonso Henriques doou as terras que actualmente constituem a povoação.
* Monte com lençóis friáticos, visto a região ter muitas linhas de água subterrânea
* Sol no declínio, banhando a ponta mais ocidental da Europa.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Antiga Escola de Condução

E quem se lembra da antiga Escola de Condução?
(Escola de Condução Regina e Baltazar (antes Luís e Baltazar))


Fiat Ritmo (anos 80)
Situada na Avenida Professor Bento de Jesus Caraça no Algueirão, foi o local de memórias sobre a aprendizagem rodoviária na freguesias

Que se lembra da antiga frota automóvel da escola?

sábado, 5 de janeiro de 2013

[TSF] «Nova Teoria do Mal», de Miguel Real

O escritor Miguel Real está zangado e não o esconde. Pior do que isso: está revoltado. Miguel Real é romancista, crítico literário e professor de Filosofia. Esta Nova Teoria do Mal é um ensaio filosófico, escrito em estado de revolta, como o próprio autor confessa na introdução.

Uma espécie de atualização das teses de Hannah Arendt, a filósofa judia alemã que criou o conceito de "banalidade do mal", aquele princípio que tornou possível haver pessoas comuns a fazerem com que tudo funcionasse na perfeição de modo a que os comboios que levavam gente para os campos de concentração nazis andassem a horas.

Miguel Real vive em Sintra, é utente da CP e foi nessas viagens suburbanas de comboio que sentiu a necessidade de escrever sobre o mal. «Lamento» - escreve Miguel Real - «que o leitor não possa sentir o cheiro das camisas suadas das negras minhas vizinhas de comboio, que, como escravas, nos lavam as retretes e aspiram e enceram os nossos corredores, e que lamento que o leitor não possa contemplar o olhar aguado de tristeza, resignação e frustração dos milhares de velhos de Mem Martins e do Cacém que, após uma vida de 40 ou 50 anos de trabalho, recebem da comunidade umas parcas 30 moedas de Judas para que não caiam mortos de fome a cada esquina. Lamento. Se eu tivesse tido esse talento, o leitor não precisaria de ler este livro: sentiria e contemplaria sem intermediação a face do mal.»
Livro do Dia: «Nova Teoria do Mal», de Miguel Real, edição D. Quixote.