Tempo em Algueirão Mem Martins

segunda-feira, 28 de março de 2011

Daúto Faquirá - Entrevista


Nasceu em Inhambane, a 500 km de Maputo, mas devido ao trabalho do pai (nas Finanças) viveu ainda em Nampula e na ilha de Moçambique, antes de chegar a Portugal, em Maio de 1977. Jogou em clubes de bairro, tirou duas licenciaturas, deu aulas de Educação Física e treinou em todos os escalões até chegar à Liga principal, em 2006/7. Esta é a sua vida resumida numa mensagem de Twitter. Começou a carreira de treinador no Sintrense, passou pelo Odivelas, pelo Barreirense e pelo Estoril antes de chegar ao escalão principal. É pintor nas horas vagas e diz que a cor clubística, neste momento, é o "vermelho e preto". 


Assentou em Mem Martins com a família e foi jogar para o Sintrense?
Não foi assim tão rápido. Tínhamos uma bola de cauchu, não sei se ainda é desse tempo, e todos os sábados jogávamos. Durante a semana a bola ficava no sapateiro para cozer os gomos e aos sábados o nosso pai sentava-se em frente de casa e ficava a tarde toda a ver-nos jogar. O primeiro clube onde joguei foi o Baratã, ali na zona, tinha 11 anos. Depois fui para o Rio de Mouro e para o Mem Martins.

Qual era a sua posição?
Era médio, número 6.




E depois então chega ao Sintrense...
Sim, nos juniores. Estive como sénior até aos 27 anos e foi aí que comecei a estudar Educação Física.







Clica para ler a Entrevista Completa

sábado, 19 de março de 2011

20º Aniversário do Programa "Cruzeiro de Domingo"

No próximo dia 10 de Abril, O programa de radio "Cruzeiro de Domingo" festeja o 20º Aniversário. Apesar de actualmente estar sediado na Radio Horizonte FM, este programa fez parte durante muitos anos da programação da antiga Rádio Ocidente, sediada em Mem Martins

Certamente, muitos dos antigos ouvintes desta radio se devem lembrar de passatempos como "Baú da Sorte" ou "O Dia do Seu Aniversário", sempre recheados de bons e valiosos prémios. O Comandante Carlos Corveira continua a dar vida a este programa que continua vivo e alegre, e se prepara para atingir um marco da sua história, ao comemorar 20 anos, numa festa que se prevê de grande qualidade e recheada de bons artistas e boa musica, onde se pode destacar o nome de Rita Guerra.

E porque não ir no próximo dia 10 de Abril, ao Salão de Festas da Terrugem, em Sintra, para um dia bem passado? Aqui deixo o vídeo de apresentação evento. Uma festa a não perder...



quarta-feira, 16 de março de 2011

Privatização da Linha de Sintra

"O PEC – Programa de Estabilidade e Crescimento – apresentado pelo Governo português em Bruxelas prevê a privatização de diversos sectores e empresas públicas, nomeadamente a CP Carga e algumas linhas da CP em zonas suburbanas onde a linha de Sintra se insere. Contra esta medida está a Comissão dos Utentes da Linha de Sintra, que há cerca de vinte anos se assume como defensora dos passageiros que, diariamente, utilizam os comboios como meio de transporte para se deslocarem para os seus trabalhos e outros destinos. Actualmente, o número de viagens na Linha de Sintra ronda as quatrocentas por dia, com partidas de Sintra, Meleças/Mira Sintra e Monte Abraão e destinos Rossio, e Azambuja servindo as estações de Alcântara Terra, Roma/Areeiro, Oriente e Alverca. O número de viagens na Linha de Sintra está estimado, segundo a CP, em 47 milhões por ano" Texto do Jornal de Sintra
Este é certamente um tema que levanta algumas opiniões, e a Câmara Municipal de Sintra e outras forças politicas, já demonstraram o seu total desacordo com esta medida do governo. 
No entanto, a privatização punha um ponto final nas eternas e constantes greves, que lesam gravemente os utentes. Neste momento, está em vigor uma "greve surpresa", até dia 31 de Março, em que nunca se sabe se o próximo comboio será realizado ou não. 
Para além disso, perdeu-se o total respeito para com os utentes, quando se deixou de garantir os serviços mínimos, durante alguns períodos de greve. Soluções? Viajar de carro ou esperar eternamente por um comboio.

Então eu deixo para pensar: será que o possível aumento de preços, causado com a privatização, não será compensado pelo dinheiro perdido, nos dias em que não temos serviços disponíveis? 
Basta comparar com os serviços da Fertagus, que se realizam sempre, independentemente das greves da CP.
E o custo da Linha de Sintra deve ser suportado pelo Orçamento de Estado, ou é um custo que deverá ser eliminado através da privatização?

Qual a tua opinião? Privatização? Sim ou não? Porquê?

terça-feira, 15 de março de 2011

Dias Ferreira - Presidente MMSC


Agora que estão a decorrer as eleições no Sporting Clube de Portugal, torna-se interessante relembrar que um dos candidatos já foi presidente da direcção do Mem Martins Sport Clube, e também já foi presidente da Assembleia Geral deste clube. 

Foto na Sala dos Presidentes - Sede MMSC
Quem? José Eugénio Dias Ferreira, pessoa com fortes ligações a Mem Martins.

Aqui fica a foto que representa o seu mandato, e que está presente na sala dos presidentes, na sede do Mem Martins Sport Clube, em frente à Capela de Mem Martins

quinta-feira, 10 de março de 2011

Associação Islâmica da Tapada das Mercês [video]



 http://www.acitm.com/

[Correio da Manhã] Assaltantes perseguem homem pela rua, em Algueirão-Mem Martins

Só a actuação pronta dos Bombeiros Voluntários de Algueirão-Mem Martins, Sintra, evitou que um homem, de 32 anos, fosse assaltado e acabasse espancado por dois assaltantes, anteontem à noite. 

Um dos ladrões, 23 anos, acabou por ser entregue à PSP, sob detenção, e outro foi detido mais tarde no Hospital Amadora-Sintra, quando recebia tratamento hospitalar. Um grupo de amigos dos assaltantes, que veio auxiliá-los, acabou por agredir vários bombeiros com pedras e paus.

Cerca das 21h00 de anteontem, um homem entrou no bar dos bombeiros de Algueirão-Mem Martins a pedir ajuda porque dois assaltantes o perseguiam, na rua Nossa Senhora da Saúde, onde tinha levantado 150 euros num multibanco. "O homem já vinha ferido, mas os ladrões não tiveram problemas em entrar pelo bar adentro para agredi-lo e roubá-lo", contou ao CM o comandante Joaquim Leonardo. "Não percebemos que era um assalto, só quando o homem pediu por socorro", explicou um dos quatro bombeiros que estavam no bar e que depois perseguiu um dos assaltantes detidos.

Quando os bombeiros começaram a defender a vítima, os assaltantes fugiram a correr do bar. Mas não contavam com uma perseguição. Alguns metros à frente, um dos agressores foi apanhado por vários bombeiros e retido, enquanto o cúmplice conseguiu escapar e foi avisar os amigos. 

Um grupo de quinze jovens correu então para o quartel e, ao ver o amigo retido, não hesitaram em usar pedras e paus para agredir os bombeiros, com o intuito de libertar o assaltante. "Só quando a PSP chegou, passado pouco tempo, é que o grupo dispersou. Alguns ainda foram identificados e apresentámos queixa", garantiu Joaquim Leonardo, que diz estar "orgulhoso" dos seus homens. 

A vítima do assalto ficou com ferimentos ligeiros mas não precisou de tratamento hospitalar. 
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segunda-feira, 7 de março de 2011

A Cegada (Mem Martins - Retratos)

A exibição das cegadas era o prato forte dos carnavais de Mem Martins. Vinham de Sintra, de Lourel, de Vila Verde, de S.Pedro ou, ainda da Linha do Estoril - diziam os entendidos que estas eram melhores... "Tinham mais fundamento".

O certo é que, quando o grupo chegava e se fazia anunciar através do toque dos apitos e do estoirar de um ou dois foguetes, um rio de gente desaguava no Largo do Ti Saloio.
Foto do que é hoje o "Largo do Ti Saloio"

O Zé Tomaz era espectador assíduo e atento a este género de folgança. Nunca faltava: gostava de ver para, depois, contar à sua maneira - o Zé Tomaz era muito quadrilheiro - e também porque, lá no seu intimo, tinha aspirações a , um dia, vir a fazer uma cegada, e fez.

(...)

Naquele Carnaval não se falava noutra coisa e, no Domingo Gordo, quando o Zé Tomaz chegou, com os seus comparças, ao Largo do Ti Saloio, esperava-o uma enorme multidão: todos queria assistir à estreia.

Abriram-se alas, fez-se a roda e entraram os "artistas". O Zé Tomaz vinha à frente, de branco, desde o boné de pala aos sapatos, uma gravata de fundo verde e bolas amarelas, uma flor na lapela, todo armado em "papo-seco"; outra fazia de velhinho alquebrado, agarrado ao bordão, umas barbas feitas com um bocado de lã de ovelha, seguro com um barbante à roda das orelhas... (...)

A um "chiu" do Zé Tomaz fez-se o silêncio e começou a função. O argumento era de peso: girava à volta dum caso de adultério que envolvia um padeiro... mas, quer o texto, quer as cantorías, quer inclusivamente o toque - uma viola sem tom nem som - eram de tal forma sem trambelho, que redundou num fracasso total.

O povoléu riu à gargalhada, como o Zé Tomaz desejava ver e ouvir, só que, para seu desespero, não riu da sua cegada, não riu da sua graça, riu de escárnio, riu de troça.

Na memória das pessoas de Mem Martins ficou, no entanto, por muito tempo, uma quadra (talvez a mais bonita!) das muitas que faziam parte do texto da cegada. Aqui fica, como homenagem ao poeta:
No dia vinte e seis de Fevereiro
Esta caso "assucedeu"
Vendia pães de quilo e meio quilo
E também vendia "caracaças".

Texto retirado do Livro "Mem Martins Retratos" de Zé de Fanares

quinta-feira, 3 de março de 2011

[Sintra Canal] Festa 49º Freguesia Algueirão-Mem Martins [video]


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Parabéns Algueirão Mem Martins

Requalificação Urbana da Tapada das Mercês?
Centro de Saúde na Tapada das Mercês?

Em tempo de crise? Quando não não dinheiro para nada???
Não comento, mas aguardo atentamente...